Entre soluços,
suspiros, risos -
Expulsou barreiras,
Ansiou paraísos,
Acarminadas torturas
Venceu a si mesma -
Entre jardins,
Respirou florestas,
Menos rubra
Sempre a morrer,
A cada pálida pétala
Ardia em fúria doce,
Transformou-se!
Amava-se,
Vítima absoluta
D'uma metamorfose sofrida
Velada,
Rubores em frieza,
Pálidos dias -
Rúbeos lábios resistiram,
Apenas,
Não mais mortes,
Não mais penas.
(Taciana Valença)
Rompeu-se barreiras
Não se morre na Poesia, talvez morre-se um pouco nos versos para eternizar-se no lirismo e na fantasia!
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