quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

BRANCA ROSA

 
Entre soluços,
suspiros, risos -
Expulsou barreiras,
Ansiou paraísos,
Acarminadas torturas
Venceu a si mesma -
Entre jardins,
Respirou  florestas,
Menos rubra
 Sempre a morrer,
A cada pálida pétala
Ardia em fúria doce,
Transformou-se!
Amava-se,
Vítima absoluta
D'uma metamorfose sofrida
Velada,
Rubores em frieza,
Pálidos dias -
Rúbeos lábios resistiram,
Apenas,
Não mais mortes,
Não mais penas.
 
(Taciana Valença)
 

Rompeu-se barreiras

Um comentário:

  1. Não se morre na Poesia, talvez morre-se um pouco nos versos para eternizar-se no lirismo e na fantasia!

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)