Mansão de quartos
tantos
Onde vaga a solidão
Nas mãos, cristal coração
Trincado pelos
escorregões
Certa falta de
equilíbrio,
Órgão tão sensível
Para se confiar a um
general
Tão distraído pela
tropa!
Objeto sobposto
Quase sempre a
contragosto
Sob marejado olhar
Em dias de
verborreias tão vazias
Mas a lua, brilhante
e pura
Ilumina lugar e encontro
E o que há de tonto,
Mãos em roda se fazem
E por alguns instantes
O general se
aposenta,
O pulsar reaparece,
Em ombros e
confidências
Goles de paciência
brindam à luta
Numa velada prece ao
mundo
Que no fundo, no
fundo
Nem mesmo sabemos se
nos merece
(Taciana Valença)
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