E se não há vida
É apenas coisa,
Coisa que se deixa de lado -
Que usa-se,
Como enfeite, como deleite;
Que fica lá, decorando
Pois não há nada que pulse
Muito menos que importe,
Então deixei-a morrer,
Acreditando sem vida
Sem sede,
Sem alma...
E assim deixei-a morrer,
A olhos vistos,
Num dia qualquer
Num vago perceber
(Taciana Valença)
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