sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

AREIA

Areia que o vento soprou da tua boca 
caiu nos meus ouvidos
Revelou segredos
Como o degelo dos teus invernos
E a quentura dos teus infernos
Cujas brasas permanecem 
Alaranjadas
Queimando suave
No céu da boca de sorvete
Derretendo doce e ardida
Areia...
Terna, cúmplice,
Maldita!

(Taciana Valença)

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)