Caminho
Nessa sede
Que não cede
Barro
Onde sol se reflete,
Caminho
Buscando mãos
Que a mim não chegam
Sem copo d'água
Caminho
À míngua
Sedenta língua
Um travo na garganta
Caminho
Ainda que os caminhos
Sejam pontas de lança
(Taciana Valença)
E que se mate a sede em rios sem redemoinhos. Lindos versos, Poeta.
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