domingo, 2 de outubro de 2016

SEDE DO QUE NÃO CEDE


Caminho
Nessa sede
Que não cede
Barro 
Onde sol se reflete,
Caminho
Buscando mãos
Que a mim não chegam
Sem copo d'água
Caminho
À míngua
Sedenta língua
Um travo na garganta
Caminho
Ainda que os caminhos
Sejam pontas de lança

(Taciana Valença)

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)