sábado, 18 de fevereiro de 2017

SOB A NOITE




D'outro lado da noite
Devem estar as respostas, 
As lições, 
O bê-a-bá da vida,
Bem ali,
Escondidas,
Sob denso concreto,
Por não entender, durmo
Noite após noite,
Olhos assombrados
Tentando adivinhar
O quanto de mim 
Terei ainda que ser
Pra reaver meu mandato
Sem que flechas me  atinjam
Sem que sangre minha alma
Que já de tanto se esquiva
Sem respostas ou guarida
Morrendo nas palavras
Que sucumbem, do tanto,
Do nada...

(Taciana Valença)


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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)