Hora de aninhar-se, num tempo meu
Lá fora ventania, recitando alegrias
Sob o universo, que contempla
Humanidade tão óbvia, seguem sua marcha
Rumo ao destino
Desatino?
Será tudo uma aventura?
Cubro-me então,
Afastando os devaneios
Volto ao ninho, escuro e solitário
D'uma nostalgia esdrúxula
Voltando páginas
Em preto e branco, puxo as cobertas
Observo a porta, entreaberta
Voltando ao meu casco
Adormeço, me desfaço...
(Taciana Valença)
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