quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

MERGULHO / DIP




Sentir a segurança...

Esta, do mergulho,

Do alívio da água, da soltura do corpo,

Ondas frias, carícias das quentes correntes,

Oxigenando emoções
Afagando o corpo
Alimentando a alma...
Submersa em mim,
Até que o tempo se vá,
Caçar fantasmas, destruir janelas,
Gargalhar da hipocrisia,
Nadar num habitat sem tempo...
Acanhar falsos pensamentos,
Aliviar todos os pesos,
Achar-se livre,
Seguir à toa, sem caminhos ,
Sem esquinas,
Encontrar surpresas que não se defina,
Lavar a vida com maresia,
Voltar à tona sem medo,
Sem pressas nem segredos,
Não ver ninguém na praia...
Toda a imensidão guardada,
Sem ponteiros, noites ou dias,
Apenas uma história
Recém lavada de melancolia...
Sorrir assim da insignificância do corpo
Sob a imensidão que engole todos os sóis
E da ilusão dos dias,
Que ávidos guardamos, em vão
Sob nossos lençóis

(Taciana Valença)



Feel the security ...

This, diving,
Relief the water, body release,
Cold waves, caresses of warm currents,
oxygenating emotions
Stroking the body
Feeding the soul ...
Submerged in me,
Until the time you go,
Ghost hunting, destroy windows,
Laugh of hypocrisy,
Swimming in a habitat with no time ...
Acanhar false thoughts,
Relieve all weights,
Finding himself free,
Follow aimlessly without paths,
No corners,
Find surprises that is not defined,
Wash life with sea air,
Resurface without fear,
Unhurried no secrets,
Did not see anyone on the beach ...
All saved immensity,
No pointers, night or day,
Just a story
Freshly washed melancholy ...
Smile like body insignificance
Under the immensity that swallows all the suns
And the illusion of days,
What avid keep in vain
Under our sheets


(Taciana Valença)

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)