domingo, 14 de janeiro de 2018

Ignoto


Sombra desconhecida que ronda.
Bandolim ecoando ao longe,
como seresta que caminha 
em estrada de barro.

Bocejo andando à toa pela casa.
Barulhos e sussurros já tão conhecidos,
sobreaviso.
Chuva no barro descampado.
Mar que jaz morto,
nem mesmo ondas a distrair,
nem mais suspense num porvir.
Sem dolência ou desgosto. Ignoto.
(Taciana Valença)

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)