sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

MUNDO HERMÉTICO



Então aquela coisa clariciana volta e invade,

novo caos na pseuda ordem.
Portas abertas ao vazio.
A falta que faz a mochila nas costas,
a buscar respostas nesse caminho sem fim.
Ceder às ordens rodando em círculos,
olhos vendados a um mundo vendido.
O frio na barriga, a dormência, 
resposta a uma demência generalizada,
aos ritos proféticos de um mundo hermético,
num disparo sem volta.

Taciana Valença

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)