terça-feira, 25 de dezembro de 2018
PESCADOR
E voltou o pescador.
Qual miragem n'alvorada.
Barbas espuma, cabelos brumas...
Sol refletindo na seca garrafa de pinga.
Era sim, o mesmo barco,
rastreado pelo vento,
velho conhecido casco
de fechadas noites e de luas.
Era ele, lembro bem.
Peixe pequeno em ponta d'anzol
a buscar robalos entre cardumes.
Donde veio, por onde andou?
Talhado corpo em madeira
que agora desancorou.
Braços fortes, saudosas cordas
que do tempo escapou.
(Taciana Valença)
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Um tanto tonta, coloquei os pés no chão, como de costume. Alonguei os braços para cima, para os lados, toquei na ponta dos pés (hábito di...
Bom dia cara amiga Taciana Valença, poema magnifico que retrata bem a imagem do "velho" pescador!!
ResponderExcluirPalavras simple, mas fortes e profundas,transbordam de realidade poética .