domingo, 16 de junho de 2013

O QUE SE SEMEIA...


 Sem querer a descobri
Nascida num canto
Parecendo acanhada
Como quem pede licença
...
Para nascer, poder estar

Estava lá
Discreta,
Como se semeada sem querer
Nascida de semente jogada
Assim, do nada

Mas estava lá
E fora assim descoberta
Nesse mundo de pressa
Num momento de se colher
O que em si se encolhe
Por medo de viver

(Taciana Valença)

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)