quinta-feira, 27 de junho de 2013

 
Repentinamente precipitam-se 
Invadem inescrupulosamente
Escorrendo pelo meu corpo
Por entre as vestes
Procuram segredos
Que casmurros se escondem
Sob os desvelos d'alma
Inábeis então, deslizam
Caindo frustradas
Numa qualquer seca folha
Cujos viços se perderam
E mortas deixam-se ficar
Impassíveis e inundadas
Não há segredos....
 
(Taciana Valença)
 


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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)