quinta-feira, 10 de setembro de 2015

OÁSIS





Sal que derete
Ponta da língua,
Saliva,
Boca seca
Salinando corpo,
Vazando n'alma
Sedenta de doçura
De cândidas verdades,
Mimos da vida;
Sede, sede, sede...
Banhada em sonhos,
Na loucura de ser oásis
Mergulhada silenciosamente
Na imensidão
De sucessivas marolas
Acariciando o que sangra,
Singrando em lapsos de loucura
Nadando contra ondas de verdades -
Imenso mar
Num eu oásis

(Taciana Valença)

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)