quinta-feira, 15 de outubro de 2015

SOB O OLHAR DO POETA


Imenso apresentava-se o jardim,
Orvalhadas flores tímidas, não mais...
Lá fora, poeta distraído, 
Um tanto apressado,
Tímido lilás suado...
Foi então que sugado, fascinado,
D' encanto, simples assim
Contaminado...
Trêmulas as mãos correm ao bolso
Olhos desnudam o que veem, 
Focado, absorto
Detido ao primeiro plano
Registra então, imortaliza
Ferros d'um portão ignorados,
Segundo plano não são para poetas
Tão pouco grades,
Casas sem portas
Habitat de poetas...

(Taciana Valença)

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)