Monday, January 17, 2022
Year of the cat
Ao varrer a última folha do quintal,
reminiscências ainda burilavam a mente,
já havia passado o ano do gato...
A despeito das carícias dos fragmentos bons
Quis pular aquele ano…
“Year of the cat”, e nem sabia mais
dos caminhos, da direção.
Porque olvidara que nenhuma direção havia...
Não há o que esperar, e como diz a canção, passagem perdida.
A condução sequer existia!
Os versos martelam enquanto
num pulo distraído se volta
ao fim do milk shake,
aos olhos brilhantes que mudam de cor…
Retornam remanescentes convicções e planos!
A folha varrida volta
amarelada duma saudade,
dessas com cheiro de perfume
e nicotina.
Que fica do que não ficou...
Era pra ser só um beijo de menina,
tão inocente quanto pular um muro
em busca de uma paixão…
Porém a culpa tumultua
e atua forte a consciência.
O muro parece mais alto,
a razão acusa e grita: Não!
“Year of the cat”… um salto de ilusão.
Ronaldo Rhusso / Taciana Valença
Ficou muito melhor que a letra da música!
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