Em braços de solidão
Recosto a cabeça
Sob o peso da noite
Purgo a retórica
Olhos se abrem
Ao que não vejo
Lampejos de vida
Em armas de desprezo
Serei infinito
Ao que nunca se chega
Rezo ao lampeiro dia
Fiapos de agonia
Viajo,
a um mundo sem fim
Sem ida, nem volta
Sou pedaços de mim...
(Taciana Valença)
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