segunda-feira, 23 de setembro de 2013

NOITE


 
Em braços de solidão
Recosto a cabeça
Sob o peso da noite 
Purgo a retórica
Olhos se abrem
Ao que não vejo
Lampejos de vida
Em armas de desprezo
Serei infinito
Ao que nunca se chega
Rezo ao lampeiro dia
Fiapos de agonia
Viajo,
 a um mundo sem fim
Sem ida, nem volta
Sou pedaços de mim...
 
(Taciana Valença)
 

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)