segunda-feira, 18 de novembro de 2013


A mão que vai à boca,
Já não mareja os olhos,
Entre tantos iguais, indigna-se,
Prisioneiros de si mesmos ou libertos
Em cárceres privados, 
Num rumo sem mundo,
Humilhados
Não, não há rostos
Nem mesmo memórias...
Dopados, vivem  suas dores
Enquanto  melancólica melodia
É  música de fundo
D'uma triste história.

(Taciana Valença)


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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)