Dispo-me de ti como quem lava a alma
Esfregando num propósito único,
Escorrer-te ralo abaixo,
Nada restando a propugnar,
Afogando os versos, resta-nos as prosas
Mareadas, às margens d'uma lírica paisagem
Que não se adentra, nem se cumpre
Nessa retida eclosão
Escorro-te de mim,
Sendo corpo, apenas,
Sem dramas, sem fim...
(Taciana Valença)
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