sexta-feira, 29 de maio de 2015

## MIGRANDO ## MIGRATING




MIGRANDO
Tenho andado um tanto triste,
Assim, a contragosto;
Sem superfície, feito rolha de poço,
Riso de canto de boca
Na observância do que ninguém observa,
Do malandar da carruagem que balança todo mundo,
Da cretinice enfeitada de vaidades vis...
Ah, se soubessem o que vejo em detalhes
Ali, quietinha, minha plateia
Esforçados talvez sejam os artistas,
Mas tão repetitivos e infantis!
Quem dera não observasse tanto assim,
Aqui, quietinha, momento eu - 
Nada além da escuridão,
Nem sons, nem multidão...
Hora da migração?
Um escafandro apenas,
Por que tem horas assim
De querer-se apenas respirar...

(Taciana Valença)
MIGRATING
I've been a sad end,
So , grudgingly ;
No surface , well done stopper ,
Laughing mouth corner
In observance than anyone observes ,
Malandar the carriage rocking everyone ,
The decked idiocy vanities vis ...
Oh, if they knew what I see in detail
There, quietly , my audience
Hardworking perhaps the artists,
But as repetitive and children !
I wish not observe much,
Here , quietly , I now -
Nothing but darkness ,
Or sounds, or crowd ...
Migration time ?
A diving only ,
Why have so hours
Wanting to just breathe ...
( Taciana Valencia )

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)