Em mudo pacto vivem mundos,
num cercear quase sagrado.
Fere, enaltece, julga, absolve, condena.
Ludibria o que adora,
ensurdecendo aos quatro ventos.
Nó de marinheiro, barco ao relento.
Dias de ecos, fragmentos…
Enxerto de palavras, inflando sentimentos
entre conforto e inconformidades.
Refúgio do cais tão longe,
donde barcos se avistam
por entre turbilhões de máquinas,
pensantes, agonizantes, apreensivas.
Desérticas pulsações, vagos semblantes.
Vida pulsante.
(Taciana Valença)
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