Sigo a vida
displicente
e ela me segue,
sigo o insta
gravemente
e a vida segue
com rompantes
meus instantes.
Sigo o dia, sigo a lua,
que flutua,
que me encolhe
e me acolhe
quando cresce,
mas me imponho,
sigo um sonho
que padece,
aquieto-me numa prece.
Sigo o único poeta
que das letras
faz a festa
e me afeta,
sou Sininho,
sou caminho
sem as setas.
Ronaldo Rhusso / Taciana Valença
Foto: Taciana Valença
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