terça-feira, 22 de outubro de 2013

DE REPENTE...

 
 
E de repente, essa vontade de nem ser,
Não estar...; entre a janela e a vida lá fora
Uma vontade de ir embora, sem destino
Num desatino da fuga para o nada
Pego carona na vida que passa
Lá fora tudo parece mais bonito...

O vento, as folhas verdes se acariciando
Quero pousar meus sonhos em suas costas
Dormir quem sabe, nesse braço longo
Num abraço de vento, que abraça simplesmente
Sem questões, sem argumentos....
Num ir-se leve,
Sem lamentos.
 
(Taciana Valença)

2 comentários:

  1. A Poeta consegue da forma dela, unica por ser assim, falar com tanta competência sobre o que vai na alma, parece fácil essa expressividade Poética, é não é...Aprende-se muito com tão poucos e aprendo muito com o lirismo e a sedução dessa mistura entre o real é o que é ditado no espírito dos versos! Ler somente seria desperdício, devemos vivenciar o que foi escrito, dessa forma fazer uma homenagem à quem escreve, é um prazer fazer isso!

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  2. Grata, poeta. Sua poesia é belíssima, portanto, fico envaidecida.

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)