quarta-feira, 23 de outubro de 2013



Reluto, 
Recuso-me às trancas
Ao que se fecha, parte o peito
Fere, é flecha,
Entreabertas quero, 
todas as portas;
sentimentos vivos, 
permeando felicidade,
mudanças, andanças
Nuanças...
O gato na janela
O menino, a flanela,
O flagelo, o cachorro
O cordeiro, o lobo...
mendigo rico em poesia
esse lance que vicia
Porta aberta
Eterna seresta

(Taciana Valença)


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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)