Estou cansada dos adornos
Dos enfeites que escondem a alma,
Dessa minha calma,
Das palavras vazias, das vaidades,
Dos sorrisos contidos ou vazios...
Estou cansada da falta de essência,
Dessa inconsistência, da coletiva demência,
Disfarçada de ousadia,
Dos dias que se repetem -
Sem a plenitude do que vale à pena
Do vazio dos poemas,
Dos amostramentos sem sentimentos,
Dos olhos sem brilho -
Da vida opaca,
De tantos que se dizem inteligentes
E não passam de babacas!
(Taciana Valença)
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