terça-feira, 10 de dezembro de 2013

FÊNIX

 
 
ressurjo enfim,
do tempo onde há sempre o que me falta,
em abundância -
nessa falta de ar onde só há suspiros,
entre tantas coisas não acho o que procuro,
mas... o que seria mesmo?
a procura me fez esquecer o objetivo,
num cansaço, num desabo, num abandono,
entrego-me ao sono,
 imensidão negra do desconhecido
envolta em amarela nuvem,
acordo desse tempo,
o sorriso ofusca o lamento
me reinvento.
 
(Taciana Valença)
 
 
 
 


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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)