quarta-feira, 9 de agosto de 2017

FIM DA CONTENDA (Taciana Valença)





Aos meus olhos, envolto em halo tu surgias,
E era como tocar a felicidade e guardá-la em canto meu,
Mais doce saudade, luz do meu breu,
Que de tanta espera, por horas nada mais havia

Quieta como menina a esperar dobrar a esquina,
Foi o experimento mais doce e longo
A ansiedade, a voz, o encontro,
O íntimo pacto, o oxigênio do que fascina

Riso cansado, mas firme e feliz,
Minha paga, minha praia, minha praga,
Que enfim nada mais me traga

Não mais batente, nem pracinha,
Riso que nem mais sustenta em causa minha,
Fim da contenda, guardo a meiguice, demovo o coração

(Taciana Valença)







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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)