segunda-feira, 7 de agosto de 2017

PLENO AMANHECER


Ontem num rompante fechei portas;
Na madrugada de mim me desfiz
Rubra em flor de liz,
Acordei, não estava morta!

Distraída deixei janelas abertas,
Um chá, numa noite insone,
Num aconchego sem nome,
Ao despertar percebi rosas pelas frestas,
Sou terra fértil, arada
Semente boa deve ser cuidada,
Nasce então o pomar do desejo
Suspiros, pele, toques,
Um quê de me provoque -
Tão plena em plena luz do dia!

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EU MORO NUM VERSO (TACIANA VALENÇA)