Não destino, desatino
Lira única a sacudir o colchão,
U que se encaixa na cabeça,
Santo travestido de besta,
Luta entre o sim e o não,
Calos canaviais,
Algum santo que por mim reza,
Freando a fresa, e a cabeça gira,
Mato doido, cannabiais...
Hóstia que em mim padece,
Engolida a seco,
Vagando pelos becos
Para jamais chegar na casa
Ó pratos sujos do pó de uma era,
Rumando a um não destino,
Resto de vida, desatino...
E eu aqui. Pra quê?
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